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PÁSSAROS



AGAPORNES...

Agaporne é um gênero de aves psitaciformes, onde se classificam os inseparáveis, pássaros-do-amor ou periquito-namorado. A palavra “ agapornes” vem do grego e significa “ Pássaro do Amor”, isto se deve ao fato de sempre viverem aos pares e de geralmente formarem casais para a vida inteira. Existem nove espécies de agapornes sendo: Roseicollis, Fischer, Personata, Nigrigenis, Pullaria, Lilianae, Taranta, Cana e Swinderniana, sendo os quatro primeiros os mais comuns de serem encontrados, especialmente os Roseicollis e por isso vamos falar mais neles.

Medem entre 15 a 17 cm e não apresentam diferenças sexuais entre machos e fêmeas, o que dificulta a formação de casais. Vivem muito bem em gaiolas coletivas ou viveiros, desde que tenham apenas outros agapornis, sendo que eles são um pouco agressivos com outras espécies. São aves muito alegres, brincalhonas e barulhentas, se forem criadas desde cedo se acostumam a ficar no dedo dos donos.


Alimentação:

Basicamente é a mesma dos periquitos, composta por sementes como alpiste e painço. Na época da reprodução devemos reforçar a presença de calcio na alimentação, seja adicionando calcio a água dos bebedouros ou colocando Osso de Siba para os pássaros. Devemos oferecer verduras, legumes e frutas, como couve, almeirão, jiló, maça, cenoura entre outros. A água deve ser trocada diariamente, evitando o acumulo de lodo nas vazilhas.

Reprodução:

Depois de formado os casais, devemos fornecer um ninho de madeira que é encontrado facilmente em petshops ou agropecuárias, alguns criadores preferem utilizar o ninho para calopsitas, pois eles são maiores e mais espaçosos para os filhotes quando eles já estiverem maiores. Deve ser fornecido material para que eles possam fazer o ninho, podendo ser palha seca de milho, fibras de coco, capim macio ou folhas de coqueiro. As fêmeas botam de 3 a 7 ovos e os filhotes nascem com cerca de 22 a 24 dias. Os filhotes ficam independentes com cerca de 2 meses de idade e devem ser separados para que os pais possam iniciar uma nova postura.

As gaiolas para reprodução devem ter cerca de 80 x 50 x 50 para cada casal. Podemos também criar em viveiros comunitários, sendo que devemos ter mais ninhos do que a quantidade de casais, para evitarmos brigas pelos ninhos Se você tem algo que gostaria de acrescentar no texto é só deixar um comentário, ou se quiser falar a cor do agapornes que você tem ai na sua casa, aproveite e também deixe sua opinião.



CALAFATE

















O Calafate (Lonchura oryzivora) é um pássaro conhecido também por Pardal de Java, por ser originário das Ilhas de Bali e Java, na Indonésia. Foram introduzidos por marinheiros e viajantes em outros locais como Borneo, China, Japão, Ilhas Fiji, Malásia e Filipinas. Por se alimentarem de arroz e aveia, prejudicavam as produções agrícolas e por isso eram exterminados aos milhares. 


O nome do pássaro vem de “calafetar”, atividade realizada pelos marinheiros que preenchiam as frestas dos barcos com estopa e piche, fechando-as bem. O Calafate constrói seu ninho de forma semelhante, que possui formato de bola, bem vedado e com uma única abertura.


Características

Possuem diversas variações de cores e penas sedosas. São ativos e curiosos e na natureza vivem em bandos. No Brasil, como em muitos outros países é encontrado apenas em cativeiro, sendo criado como pássaro exótico.

Sua coloração original é a cabeça preta e branca, com o restante do corpo em dois tons de cinza. Com os cruzamentos selecionados encontramos uma grande variedade de cores, incluindo pássaros inteiramente brancos. Entre essas cores estão elas marrons, cinzas, brancos, e suas variações e misturas.


Tamanho

Podem chegar aos 15 cm de comprimento.


Alimentação

Come painço, alpiste, aveia e niger, e também ração para granívoros. Água não pode faltar.

Transporte

O Calafate se estressa facilmente em viagens e pode morrer, exigindo cuidados especiais no seu transporte. Os criadores recomendam nunca transportar o Calafate na época da muda, pois neste período a resistência cai bastante e a chance do estresse ser fatal aumenta.


Instalações

Em local protegido de ventos e chuvas, com bastante claridade.


Viveiro

Uma das opções pode receber até 5 casais - 1,5 m (comprimento) x 1 m x 1 m com tela somente na frente, coberto totalmente com telhas de barro. Podem ficar também em viveiros móveis, com dois casais, ou em gaiolas, com um casal em cada gaiola.


Caixa para transporte

Feita de madeira, 40 cm x 25 cm x 10 cm, com uma das faces de tela, para 10 aves.


Identificação Sexual

O macho adulto canta mais, seu bico ocupa uma área maior na face e tem o anel em volta dos olhos mais vermelho.


Ninho

Caixa de madeira cúbica, 20cm x 20 x 20, com tampa, fora da gaiola com a abertura redonda voltada para a gaiola. Se menor pode prejudicar a postura da fêmea. Em viveiro, pôr um ninho a mais que a quantidade de casais. Na gaiola, colocar o ninho junto com o casal, a partir dos 10 meses de idade.


Reprodução

A partir de março. Não se deve limpar o ninho pois a fêmea fica nervosa e prejudica a criação. Aproximadamente um mês e meio depois começa a postura, onde a fêmea põe de 4 a 6 ovos, em cerca de 4 dias. Depois do último, começa a chocar, revezando com o macho. Após cerca de 15 os ovos eclodem. Os filhotes são separados dos pais aos 35 dias. A nova postura começa 3 dias depois. De março a outubro podem ocorrer de 4 a 5 posturas, onde o casal pode ter cerca de 20 filhotes.


Higiene

Gosta de banho. Em dias quentes, colocar uma vasilha com água para banho. Durante a muda, entre novembro e fevereiro, apenas uma vez por semana.


Saúde

Não possui doenças específicas, boa higiene e alimentação bastam. Quando o bico fica quase branco é um sinal de anemia. Se a muda durar mais de 2 meses significa algum problema.


MANON















O Manon (Lonchura striata domestica) é uma ave muito procurada, por ser uma espécie que reproduz o ano inteiro, diferente de outras aves. Outro fator é por ser uma espécie que amadurece muito cedo. A espécie põe de 6 a 8 ovos, quase o dobro que os Canários. Os filhotes de Manon são muito resistentes, além do que não exigem muitos cuidados e sobrevivem com facilidade.


As lojas especializadas em aves vendem essa espécie muito barata, justamente pela facilidade de reprodução. Adultos e crianças, adoram presentear e serem presenteados com o Manon. Para quem compra é a oportunidade de ter um animalzinho de estimação ou dá-lo de presente para alguém querido.


Alimentação

A principal alimentação do Manon são todas as espécies de sementes, como o alpiste. É preciso retirar a cada dois dias as cascas das sementes que vão ficando ao fundo do comedouro, pois o Manon não cisca e isso o impede de alimentar direito ou até morrer de fome. Para completar a alimentação, pode-se dar couve, almeirão, escarola. A alface é proibida. A maçã é uma fruta saudável para o Manon, e o jiló, pepino e legumes podem complementar a alimentação.


Durante a muda das penas, pode ser oferecida a farinhada, duas vezes por semana. No início do período reprodutivo, a farinhada também é muito importante e nessa epóca, pode ser oferecida diariamente, só não pode permanecer na gaiola, pois azeda, por isso, deve ser retirada ao final de cada dia.


Higiene

O Manon também adora um banho, principalmente nos dias quentes, que devem levar pelo menos duas horas. Coloque uma bacia com água limpa para o banho e deixe que ele se delicie no frescor da água. Procure fazer isso no horário mais quente do dia.

Mutações

A maioria dos Manon tem cores sóbrias. Suas cores variam entre o negro-marrom, sendo o capuz em marrom escuro ou quase negro e o corpo em mescla bege e branco. Existem os de penas frisadas, o albino, e o arlequim, que é branco com marcações pretas.


Temperamento

Todos que possuem o Manon são unânimes em dizer que é uma espécie calma, ainda que se aproximem dele. Mesmo assim, o Manon não deve ser manipulado fora da gaiola, pois certamente fugirá.


Outra característica do Manon é que ele não canta. Nem o macho nem a fêmea. O macho costuma dar umas leves e baixas cantaroladas, apenas quando faz a côrte para a fêmea. Já a fêmea emite somente uns piados muito tímidos. Tanto é, que nas competições, essa espécie não entra com o canto em julgamento. Somente a qualidade da cor das penas, as proporções do corpo e o porte é que são levados em consideração.


O Manon é um pássaro muito ativo e gosta de ficar indo pra lá e pra cá, assim como ficar grudado nas grades da gaiola. Outra característica dessa espécie é a convivência em harmonia com outras espécies. Com o Manon, não existe brigas.


Doenças

Outro fascínio que fazem os criadores o adorarem é por serem muito resistentes as doenças. Para evitar, por exemplo, que eles tenham doenças respiratórias, é melhor não deixá-lo em locais com correntes de ar.


Outra doença comum é a enterite, uma inflamação intestinal, que também ataca outros pássaros como os Mandarins e os Diamantes Gold. Geralmente são causadas por bactérias ou protozoários e provocam diarreias fortes. Se não tratado a tempo, (o tratamento é feito com antibióticos) o Manon pode morrer de um dia para o outro com essa doença. A prevenção é feita com uma solução de 2 ml de água sanitária, diluídas em 1 litro de água, e com ela, lavar os bebedouros, duas vezes por semana e as bandejas e comedouros, uma vez por semana.


O ninho deve ser limpo sempre que estiver sujo e depois pode ser lavado com a mesma solução. Quando for fazer essa limpeza, é preciso retirar o Manon para outro ninho, para que o cheiro da água sanitária não o afete.


Identificação Sexual

Essa é uma tarefa muito difícil, pois não existe diferença de cor e nem de tamanho entre machos e fêmeas dessa espécie. Só os criadores muito experientes conseguem fazê-lo, e mesmo assim ainda se confundem. Praticamente a única diferença é do canto do Manon. As fêmeas só piam e os machos cantam, mas com volume baixo.


Quem tem muitos passarinhos em um único viveiro, talvez consiga identificar o macho por perceber que ele estufa as penas quando está cortejando a fêmea, mas tem muita gente que ainda coloca dois machos juntos em uma gaiola, achando que formou um casal.


Reprodução

Outra coisa importante é não deixar que a espécie se reproduza cedo demais, ainda que atinja a maturidade sexual cedo, pois isso poderá acarretar no nascimento de pássaros muito pequenos e frágeis. O ideal é aguardar cerca de 8 a 10 meses. Quando nascem os filhotes, praticamente todos eles têm condições de sobrevivência, se forem bem cuidados. O Manon cuidará sozinho de seus filhotes por 40 dias. O ideal é só separá-los quando tiverem condições de comerem sozinhos.


Família

O Manon pertence à família dos Estrildídeos, do qual fazem parte o Bavetti, Diamante Gold, Mandarim, Degolado e o Bico-de-Lacre. Todas essas espécies são “péssimos” cantores, principalmente se comparados a pássaros silvestres.


Gaiolas

A gaiola ideal é a de metal, pois as de madeira são mais difíceis de limpar, além de facilitar a proliferação de piolhos. Dois puleiros são suficientes, pois assim sobrará espaço para as brincadeiras de ir de lá pra cá.


Uma gaiola de 60 cm de comprimento x 25 cm de largura x 30 cm de altura terá o tamanho ideal para você acomodar um casal de Manon.



ROLA TURCA















Ocorrência em Portugal

A rola-turca (Streptopelia decaoto) é uma espécie comum em Portugal. A espécie, que há cerca de 20 anos atrás era bastante localizada, conheceu desde então uma expansão incrível, sendo agora presença assídua em quase todas as aldeias e vilas de Portugal.

Identificação

É bastante fácil de identificar e poderá apenas gerar confusão com a rola-brava, que é agora bastante mais escassa. A rola-turca possui as partes superiores, uniformemente castanho-acizentados, quase num tom café-com-leite. Apresenta ainda uma característica coleira preta.


Nidificação

Constrói o ninho em forma de taça, numa árvore de médio ou grande porte e com folhagem relativamente densa. A época de reprodução desta espécie é bastante alargada, podendo fazer várias posturas num ano.

Alimentação

A sua dieta é à base de sementes.



ROLINHA DIAMANTE



















A Rolinha Diamante (Geopelia cuneata) é uma das espécies mais pacíficas entre as rolinhas, e pode ser criada num viveiro misto, em recinto fechado, sem quaisquer problemas.

Tamanho

Aproximadamente 18 a 20 centímetros

Alimentação

Painço, alpiste e misturas de sementes para aves tropicais de pequeno porte. Além disso, de vez em quando, pode dar-lhes verdura, milho, painço italiano e semente germinadas. Deve proporcionar sempre a estas aves um recipiente com areia, para que possam ingerir as quantidades necessárias. As Rolinhas Diamante bebem relativamente pouco.

Identificação Sexual

Um olhar especializado é capaz de detectar que, principalmente durante a época de gestação, a cor da auréola que rodeia os olhos dos machos é mais brilhante do que a das fêmeas.


Instalações

As Rolinhas Diamante podem perfeitamente ser criadas tanto num viveiro ao ar livre como num viveiro em recinto fechado. Como as aves não trepam, é mais importante que as gaiolas sejam amplas do que sejam muito altas. Também podem ser criadas em gaiolas.


Rolinhas Diamante aglomeradas 

Ambiente

Esta espécie de rolinha é muito robusta. No entanto, em condições meteorológicas rigorosas, as aves devem ser retiradas para um abrigo noturno bem arejado e que proteja da geada.

Características

Manifestam comportamentos exemplares em relação a outras aves de menor porte, como os bicos-de-lacre. Durante a época de gestação, os machos desta espécie de rolinhas podem por vezes brigar entre si. Por isso, deve sempre alojar um par de rolinhas diamante por viveiro, ou dois pares caso o viveiro seja suficientemente espaçoso.


São aves calmas, raramente se banham, mas quando isso acontece, gostam de se molhar à chuva. Se o tempo se mantém seco durante muito tempo, pode borrifá-las com um borrifador de plantas por meio de um jato muito fino. As rolinhas diamante são verdadeiras adoradoras do sol. Também gostam de debicar a forragem espalhada pelo chão do viveiro.


Reprodução

É recomendado colocar ninhos em diversos pontos do viveiro. Eles devem ter pelo menos 12x12 centímetros e uma altura de aproximadamente 5 centímetros.


Estas aves preferem ninhos em estrutura de arame ou caixa semi-abertas. O ninho é feito de todo tipo de material como feno e galhos. Também pode ser usado ninhos para Canário Belga, de tamanho grande, encontrados em lojas especializadas. Antes, durante e após a época de gestação, as aves tem uma necessidade carecida de alimentos a base de ovos. As Rolinhas Diamante botam cerca de 2 a 4 ovos.


Ninho com ovos de várias Rolinhas Diamante

Os pais repartem a responsabilidade de incubação dos ovos, o que dura aproximadamente 12 a 13 dias. Durante os primeiro dias de vida, a fêmea alimenta as crias de lente de pombo. Posteriormente, o macho também colabora. A plumagem começa a surgir entre 12 ou 14 dias de vida, mas ainda não estão preparadas para cuidar de si próprio de uma forma adequada, continuando ainda por algum tempo a ser alimentadas e crias por ambos os pais.

Um bom casal criador, estando em boas condições, pode criar 2 a 3 ninhadas por ano.

Mutações

Além das Rolinhas Diamantes com plumagem com a coloração características, existem também em tom de ágata. Existe também uma mutação de dorso branco, que pode apresentar combinações com diversas cores.



DIAMANTE DE GOULD
















Ave originária do norte da Austrália, foi descoberto e descrito pela primeira vez em 1833 e trazida para a Europa em meados do século XIX.Desde então, criou admiradores em todo o mundo, devido à profusão de cores que apresenta. Origem do Diamente de Gould:O Diamante Gould é originário da Austrália Setentrional.É um pássaro da ordem Passeriformes, cujo nome científico é Chloebia gouldiae.A coloração pode ser roxo, preto, verde, amarelo, branco e vermelho.Normalmente a coloração do macho tem o brilho mais forte.O nome atribuído a esta ave foi uma uma homenagem a Elizabeth Gould, esposa do ornitólogo John Gould.

Comportamento:Os Diamantes Gould são animais calmos, que apreciam a companhia de outras aves, e na natureza vivem sempre em bandos grandes.Podem relacionar-se muito bem com o criador, desde que sejam bem tratadas.Os Diamante de Gould vivem em harmonia entre si, mesmo durante a época de gestação das fêmeas.Se possível, o melhor que podemos fazer é manter estas aves a viver em conjunto e não individualmente ou em casais.Outro factor importante é manter sempre mais machos do que fêmeas para que elas possam escolher entre eles.Geralmente o casal, após o acasalamento fica muito unido, não sendo aconselhável separá-los.O canto é bastante melodioso.

Reprodução

Para cortejar a fêmea, o macho faz uma dança impressionante de ver.Ele curva-se perante ela, balança a cabeça por uns 10 segundos (nesta posição) e logo após, começa a saltitar com o peito estufado e com o olhar fixo na fêmea.Sexualmente maduros a partir dos 10 meses, as fêmeas de Diamante de Gould fazem posturas entre 4 a 8 ovos.O ninho dos gould é construído a partir da corda de cânhamo ou musgo, feno, sisal e fibra de coco, em caixas semi-abertas.Tanto o macho quanto a fêmea ajudam a chocar os ovos, e a cuidar dos filhotes após o nascimento.Os machos cuidam do ninho normalmente durante o dia e a fêmea à noite.Os ovos são chocados cerca de 14 dias.Os diamante-de-gould, assim que nascem, são cor-de-rosa e despidos até aproximadamente 12 dias, quando as primeiras penas começam a aparecer.A plumagem surge após as primeiras três semanas, altura em que os filhos abandonam os ninhos, mas de forma definitiva só depois de três a quatro meses.As crias atingem a independência entre os 45 e 50 dias, altura indicada para as separa dos pais e permitir que estes iniciem uma nova postura.Os Diamante de Gould são muito difíceis de criar, sendo pratica comum entre os seus criar o recurso a amas, nomeadamente a Bengalins do Japão ( ver mais em Bengalim do Japão ).



DIAMANTE MANDARIM


















É uma ave aconselhada a inexperientes no mundo da avicultura, por ser muito resistente. Mas a popularidade desta espécie não advém apenas dessa característica: as inúmeras mutações de cor e forma fazem com que seja também muito apreciada pelos mais experientes.


O Diamante Mandarim pode ser encontrado em estado selvagem na Austrália, na zona árida do país, e em Timor-Leste. É o mandarim mais popular do país. O Diamante Mandarim foi introduzido noutros países, tal como os Estados Unidos da América, Porto Rico e até mesmo Portugal. Podem ser encontrados em clareiras com alguns arbustos e em árvores. Estão adaptados à vida urbana e podem por isso ser vistos em parques nas cidades.


Temperamento

O Diamante Mandarim é uma ave pacífica que gosta de partilhar o aviário com outras aves da mesma espécie. O Diamante Mandarim prefere contudo voar pelo aviário a contactar com humanos. São aves ativas  boas escolhas para aviários comunitários. Cada exemplar produz um som distinto, através da repetição de pequenos bips. As fêmeas não têm a capacidade de cantar.


Descrição

O Diamante Mandarim macho tem riscas brancas e pretas nas laterais e na cauda que são representativas da espécie. A fêmea tem tons mais claros, incluindo no bico que não é tão vermelho como o do macho. Os jovens têm o bico com marcas castanhas e a cauda curta.


De bico mais curto que o seu familiar Gould, possui também uma beleza fantástica. Existem 8 cores básicas e mais 400 diferentes, decorrentes de mutações dos criadores ao longo dos anos. As cores das mutações variam de castanho claro ao escuro, branco e prateado. A cor de base pode também ser castanha ou acinzentada  Existe uma mutação de bico amarelo.


Aparte da cor, existem também variedades com crista que podem ser incluidas em qualquer mutação de tom.


Alimentação

O Diamante Mandarim não é uma ave difícil de alimentar. A alimentação deve ser composta por ¾ de painço e ¼ de alpista. Verduras como couve e espinafres (excepto alface) devem ser incluídos em menos quantidade na alimentação da ave. Se for necessário pode complementar com vitaminas ou minerais.


Alojamento

O Diamante Mandarim pode ser mantido tanto dentro como fora de casa, uma vez que são aves que aguentam uma considerável amplitude térmica. No Inverno e no período de incubação aconselha-se a utilização de aquecimento. Se o alojamento for no exterior, deve ter um abrigo que proteja do frio e chuva e estar longe de correntes de ar. Dentro de casa, a gaiola deve permitir ao Diamante Mandarim voar.


Reprodução

O Diamante Mandarim não é uma ave difícil de reproduzir. Deve colocar uma caixa de ninho semiaberta dentro da gaiola/aviário. Em alternativa pode oferecer às aves os materiais, vegetação, fibra de coco e pequenos ramos, e deixá-las construir o próprio ninho. A postura varia entre a 4 a 7 avos. Assim que o ninho esteja concluído, não ofereça mais material, pois o Diamante Mandarim pode começar a construir por cima dos ovos. Os ovos eclodem ao fim de 12 dias, em média. As crias amadurecem aos 3 meses, mas só devem procriar tendo no mínimo 6 meses. 



PERIQUITO PADRÃO INGLÊS


Primeiramente, o criador que vai iniciar esta criação deverá ter um local apropriado para colocar as aves. Não basta só fazer adaptações e esperar que tudo dê certo.
O criador deverá ter em mente que estas aves não pertencem à fauna brasileira e não se adptam às condições climáticas, e por isso o criador deverá proporcionar às aves as melhores condições possíveis para sua criação.

O local ideal para a criação dos periquitos autralianos padrão inglês deverá ser feito em um quarto bem arejado, com janelas para entrada de bastante luminosidade e de preferência o sol da manhã, buscando sempre evitar correntes de ar, mas renovando sempre o ar dentro do criatório.

O criador deverá ter o cuidado de ao construir o quarto, ou adptá-lo, procurar fechar as janelas durante o período noturno, onde podem ocorrer chuvas fortes e queda de temperatura. Poderá ainda colocar do lado externo das janelas um plastico grosso ou uma lona transparente buscando sempre manter uma luminosidade no quarto e quando baixadas evitar as correntes de ar.

Lembre-se sempre: O ar dentro do aviário deverá ser renovado a cada instante, pois assim, as aves ficam livres de doenças e outros males.

COMO CRIAR OS PERIQUITOS

Os periquitos podem ser criados tanto em viveiros ou em gaiolas.
Caso o criador queira inserir ninhos dentro do viveiro, optará pela criação em colônia, mas perderá qualidade em seu plantel, pois não será possível saber a origem do filhote, já que uma fêmea poderá acasalar com vários machos. Nesta criação se o criador tiver 10 casais, deverá colocar no viveiro 20 ninhos e se possível distante uns dos outros, em pontos altos e de modo que o periquito estando em um ninho não veja o outro. O criador deverá ter o cuidado de colocar uma "tapa" para uma fêmea ou macho não ver o outro ao lado, já que no período de reprodução ficam muito agressivos podendo nas brigas causar a morte de pássaros e filhotes. (não aconselho esta criação).

Caso o criador opte por uma criação com mais qualidade, buscando observar cores, tamanho da cabeça, do corpo das aves, largura dos ombros, máscaras e pintas, deverá fazer a criação em gaiolas, nada impede de ter o criador um viveiro para manter suas aves, mas a reprodução deverá ser feitas em gaiolas. (utilizo em meu criatório a procriação em gaiolas separadas, ficando um casal em cada, e cada gaiola mede 30x40x70)

Todo criador deverá ter um viveiro para colocar os filhotes e os pássaros que não estão reproduzindo. O viveiro é impotante para a ave se exercitar.

ALIMENTAÇÃO

Alpiste - 50%
Painço - 50%
Aveia - em um comedouro separado
Farinha de ostra - em um comedouro separado
Farinha c/ papa de ovo - em um vasilhame separado
Osso de Ciba (auxilia na reprodução e excelente fonte de cálcio)
Chicória (todos os dias)

Milho

Beterraba ralada


Água limpa (de preferência filtrada)


LIMPEZA

A profilaxia é o melhor remédio no combate às doenças.

As gaiolas devem ser limpas, devendo o criador limpar o fundo das gaiolas todos os dias e a grade de proteção pelo menos 01 vez por semana. Os poleiros e comedouros devem ser mantidos limpos, e os bebedouros deverão ser lavados todos os dias.

O Criadouro dever ser bem limpo e desinfetado. O criador deverá tomar muito cuidado na administração de produtos de limpeza, pois muitos produtos liberam odores que podem prejudicar as aves.

INICIO DA CRIAÇÃO

O criador deverá iniciar a criação com pelo menos 05 casais, pois o periquito necessita do barulho que produzem para se reproduzir, sendo bantante visuais e auditivos. Basta observar que na natureza vivem em colônias.

Caso o criador tenha apenas um casal, poderá no início ter mais dificuldades para iniciar a procriação.

FORMANDO OS CASAIS

Os casais deverão ser formados buscando sempre dosar as qualidades e os defeitos que um possui em relação ao outro, trata-se aqui da busca de um modelo ideal, onde cada criador tem em sua mente aquele padrão que mais lhe agrada.

Caso uma fêmea não tenha uma cabeça grande, deverá ser colocada para procriar com um macho que já tenha a cabeça grande e assim por diante. O ideal é possuir aves dentro do padrão inglês e de competição, pois assim ficará mais fácil conseguir filhotes de boa qualidade.

REPRODUÇÃO

Após selecionados e separados os casais, o criador deve ter em mente que quanto maior o número de qualidades nas aves, mais difícil é a sua reprodução.

O acasalamento acorre geralmente no período da manhã, e após o cruzamento e estando a fêma galada, esta levará em torno de 08 dias para botar o primeiro ovo, e os demais serão colocados dia sim dia não alternadamente até um total de 08 ovos.

A fêmea inicia a choca a partir do 2º ovo e após 18 dias nascem os filhotes, e com 30 a 35 dias saem do ninho.

É importante o criador ter em seu plantel vários casais chocando, pois podem ocorrer de um periquito comer ovos, bater em filhotes, ou ainda botar muitos ovos ou ter vários filhotes em um mesmo ninho, nestes casos os ovos e filhotes existentes deverão ser distribuídos para as outras fêmeas que estejam com ovos ou filhotes na mesma idade.

O criador deverá marcar os ovos e os filhotes para não confundir os pais e poderá utilizar para isso violeta de genciana e anilhas fornecidas pelos clubes de pássaros.

NINHOS

Os ninhos são caixas de madeira que podem ser encontradas nas casas de aves, podendo ser utilizadas tanto do lado interno quanto do lado externo das gaiolas.

Se a gaiola for pequena, o ninho deverá ser colocado do lado externo buscado dar aos periquitos maior quantidade de espaço dentro da gaiola.

A gaiola e os ninhos ideais para o periquito inglês são as gaiolas e os ninhos de agapornes que cada criador poderá encontrar facilmente nas lojas de aves. Poderá ainda adaptar voadeiras para canários e colocar os ninho utilizados para agapornes do lado externo da gaiola.


PERIQUITO AUSTRALIANO




















Os periquitos são animais altamente sociaveis, vivendo muito bem em viveiros coletivos. Lembre-se que quanto maior o espaço para eles voarem, melhor vai ser para os psitacideos e com um bom espaço para voos os periquitos não irão engordar e com isso não ficaram vulneraveis a várias doenças.


Diferenças entre machos e fêmeas:

Para identificarmos um macho de uma fêmea basta olharmos para a carúncula nasal (parte logo acima do bico), sendo que no macho ela é Azul e as femeas apresentam tons de castanho, rosa ou cinza, sendo que já podemos notar esta diferança a partir dos seis meses de idade. Já nos periquitos albinos, tanto o macho quanto a fêmea tem a carúncula rosada.



Alimentação:

Os periquitos comem vários tipos de semente como Alpiste, Painço, Aveia, Canhamo, Linhaça, Niger, Girassol entre outras, sendo que encontramos várias misturas prontas no mercado. Devemos deixar uma fonte de calcio na gaiola, podendo ser o Osso de Siba, a farinha de ostra, Cascas de Ovos limpas, secas e moídas, ou algum suplemento Vitaminico encontrado em PetShops. Outro alimento importantissimo são as verduras e os legumes, de preferencia os de cor verde escuro como couves, almeirão e mostarda, além de jiló, pimentão e milho verde. Devemos ter um cuidado especial com a água dos bebedouros que devem ser trocadas diariamente. Podemos misturar a água vitaminas, suplementos alimentares ou vermifugos, sempre seguindo a prescrição da bula, no momento eu utilizo a linha de produtos da Avitrin, mas existem diversas marcas de ótima qualidade no mercado. Como os periquitos não possuem dentes, é muito importante que coloquemos na gaiola/viveiro um pote com areia limpa para que eles possam ingerir e ajudar a moela a triturar os alimentos.

Existem várias dietas para os periquitos, como as de manutenção, criação, recuperação, engorda e emagrecimento.
Para os psitacideos fora da época de acasalamento ou muda podemos manter uma dieta de manutenção, composta basicamente de 50% painço, 30% alpiste, 20% de linhaça e aveia.

Quando os periquitos estiverem procriando e com filhotes devemos acrescentar um pouco mais de aveia e também de outras sementes como o girassol, além de uma boa farinhada do tipo “papa de ovo”, além do próprio ovo cozido.


Acasalamento:

Os periquitos estão sexualmente maduros a partir de 1 ano de idade, podem ser usadas gaiolas individuais ou viveiros coletivos para a criação, sendo que nos viveiros devem ser colocado mais ninhos do que casais para evitarmos brigas.

As Fêmeas quando estão aptas a procriarem ficam com a caruncula cor marrom chocolate e no macho o azul se intensifica. As medidas das gaiolas para criação individual variam, mas devem ter em média 45 cm de Comprimento, 35 cm de Altura e 25 cm de Largura. A fêmea irá botar cerca de 3 a 6 ovos, os filhotes de periquitos nascem com cerca de 18 dias de incubação e com cerca de 30 dias de vida já saem do ninho, com mais 10 dias já comem sozinhos e devem ser separados dos pais para que eles iniciem uma nova postura.

Deve-se usar um ninho de madeira tipo caixote com as seguintes medidas, podendo variar um pouco.



Podemos identificar facilmente um filhote de periquito de um adulto, para isto devemos observar os olhos, a mascara no rosto e as penas da cabeça, confira nas imagens abaixo.(clique nelas para as ver em um tamanho maior).


7 comentários:

  1. preciso de uma femea de pardal domestico criada em cativeiro

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  2. Olá. Teria Casais de rola diamante disponíveis? Qual o valor e sua localização, por favor? Grato. adrianovcarvalho@yahoo.com.br

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  3. Olá. Teria Casais de rola diamante disponíveis? Qual o valor e sua localização, por favor? Grato. adrianovcarvalho@yahoo.com.br

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  4. Olá! Vc faz envio de ovos de agapornis? Rauluchoa@live.com

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  5. Acabei de ver um ovo na gaiola dos meus fischers!!! São azuis. Ou seja, a fêmea é azul e o macho é um azul "arroxado". Não tenho ninho!!! Eles rasgaram o papel todo que estava no fundo da gaiola, como fazem habitualmente. Limpei a gaiola toda na sexta feira à tarde e esta noite achei estranho só ver o macho num poleiro. Fui espreitar e a fêmea estava no chão a um cantinho e não fugiu logo quando me viu. Achei estranho e espreitei melhor. UM OVO pertinho dela! E agora o que faço??? Aiiiiiiiiiiiiiiiii... A gaiola até só tem uma porta! A gaiola tem espaço, não é das pequeninas, mas...
    Alguém me ajude pois eu não sei o que fazer e já me estou a ver a correr, para a loja onde os comprei, a pedir socorro!!! É que eu trato os meus passarinhos como se fosse uma qualquer outro animal de companhia! Estou sempre a comprar brinquedos novos para eles e destroem tudo. Disseram-me que é normal e sinal que são felizes.
    Resumindo:
    Tenho um ovo no chão da gaiola
    Não tenho ninho;
    A gaiola só tem uma porta;
    E eu não sei o que fazer!

    Então, são estes os traquinas de que falo. As fotos são de quando vieram cá para casa, em julho de 2016. Tinham um ano.
    Se conseguirem cuscar o face, eu tornei estas fotos públicas para que possam ser visualizadas.
    Help!
    https://www.facebook.com/candy.maia.9/posts/1038030132899667

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  6. Pretendo adquirir casais de rolinhas diamante, de todas as cores que puder. Onde encontrá -las? Por favor, ME AJUDEM. Moro em SUZANO, SP. Grato.08/01/2020.

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  7. Qual valor do casal de.periquito inglês? Grata.

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